26 de abril de 2012

Luto

E lá se vai um dos últimos malandros...
Morreu na noite desta quarta-feira, em Magé, no Rio de Janeiro, o sambista Dicró, de 66 anos. Poeta dos risos, amigo das mulheres da vida, quase-inimigo da polícia, avesso a "granfinagens" e desafeto de sogras, pode-se dizer que Dicró  era um dos poucos sambistas adeptos aos ares de malandragem na atualidade. Talvez os malandros como ele, os dos espaços sem lei e de vícios, se cale, mostrando que círculos viciosos, de tantas voltas que dá, às vezes se tornam valorosos... e fique de luto. Sem mais Vila Mimosa, sem mais Vasco da Gama, sem mais Piscinão, aqui me despeço do riso que me causaria mais algum de teus improvisos.


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